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Recentemente durante a press de “Our Friend“, a Dakota concedeu uma entrevista exclusiva à Repubblica, onde a atriz falou sobre o seu próximo projeto “The Lost Daughter” e também sobre talvez voltar a trabalhar com o Luca Guadagino.

Confiram a entrevista traduzida:

“Aprendi o que é ser compassiva e prestativa com os outros.”

Dakota Johnson fala sobre o seu novo filme, “Our Friend”. 31 anos, filha de Melanie Griffith e Don Johnson, neta de Tippi Hedren, a lendária atriz de “Os Pássaros”, Dakota Johnson tornou-se quase mais famosa do que os seus ilustres pais graças à franquia de “50 Sombras de Grey” no papel de Anastasia Steele.

Recentemente lançado nos Estados Unidos, “Our Friend” conta a história verídica de uma mulher, Nicole Teague, e sua batalha desesperada contra o cancro e o sacrifício que exige de toda a família. O melhor amigo do casal (interpretado por Jason Segel) larga tudo para cuidar do casal e das filhas durante a batalha de Nicole. Baseado no artigo escrito pelo marido, Matthew Teague (Casey Affleck no filme), publicado em 2015 na Esquire, nos Estados Unidos, o filme é considerado uma espécie de variação moderna de “Tearms of Endearment”, (o famoso filme vencedor do Oscar de 1984).

“Interpretar uma pessoa que encara a morte ensinou-me como você tem que ser corajoso para estar realmente atento a si mesmo e aos outros, porque a ideia de que a vida pode ser tão curta é assustadora”, explica a atriz através Zoom de sua casa em Malibu, “talvez o amor e a compaixão não salvem a sua vida, mas certamente a vida de outras pessoas que você ama.”

“Our Friend” também fala sobre o valor da amizade: você tem amizades duradouras e profundas?

DJ: Eu diria que sim: a minha melhor amiga está comigo desde que éramos pequenas. Crescemos de forma diferente, tomamos diferentes trajetórias na vida, mas ela continua sendo uma das coisas mais preciosas para mim. Nas amizades, você expressa o melhor de si mesmo, acredito, pode se dar ao luxo de ser corajoso, correr riscos e ser altruísta e compassivo ao mesmo tempo.

Você já teve experiências diretas com a perda de entes queridos?

DJ: Não, felizmente. Então, eu tive que fazer muitas pesquisas para entender os efeitos colaterais do cancro específico de Nicole no filme, os efeitos das terapias e de certos medicamentos, e as consequências no corpo e na mente. Há um momento em que Nicole percebe que as pessoas não a aceitam e não a abraçam como faziam depois de perder 0 cabelo, e isso é algo sobre o qual ela não tem controlo. Nicole pode se tornar qualquer pessoa com essa peruca, mas não é real. A única coisa que consegui fazer com honestidade e sinceridade foi tentar entender o quão doloroso e complicado isso é.

É verdade que seus pais não queriam que você fosse atriz?

DJ: Sim, mas quando eles viram que eu tinha paixão e outras coisas, eles disseram: ‘Ok, mas se realmente queres fazer isso, nunca desistas.’ Afinal, eu nasci neste mundo, não conheço nada além de cinema, cenário, atores, suas histórias, suas ideias, seu talento. Eu amo filmes. Eu cresci com pessoas que amam filmes. Claro que há uma dimensão nesta indústria que é muito difícil e enlouquecedora, mas também é muito bonita, criativa, emocionante. Eu não saberia mais onde ficar e o que mais fazer.

Houve um momento em que você sentiu que sua mãe e seu pai estavam orgulhosos de você como atriz?

DJ: Eu diria que quando minha mãe viu “Suspiria”, ela ficou chocada com o filme, tão imprudente e assustador. E também chocada por me ver em um papel tão diferente e imprevisível. Ela nunca teria me imaginado nesse papel, e ela gostou disso. A reação dela surpreendeu-me, eu não esperava por isso.

No verão passado, você filmou um filme baseado no livro de Elena Ferrante, “The Lost Daughter”, sob a direção de Maggie Gyllenhaal. Conheces o trabalho de Ferrante? O que aprecias neste livro?

DJ: Em primeiro lugar, devo dizer que trabalhar com Maggie e com Olivia Colman foi maravilhoso, mas também muito intenso. Especialmente filmar na era da Covid: quando você faz um filme, você já está em sua própria bolha, mas com a Covid você está ainda mais. Nunca consegui sair do elenco ou do set, sair para jantar sozinha, sempre tínhamos que ficar juntos. Filmamos em uma pequena vila na Grécia, havia apenas um restaurante onde podíamos ir. Foi um período intenso e rico. E o livro em si é muito intenso. Como talvez os leitores italianos saibam, é um livro que fala sobre como as mulheres são complicadas e a dinâmica das relações entre mãe e filha. Elena Ferrante. Li os romances napolitanos e vi a série “A Amiga Brilhante” que achei linda, principalmente a segunda temporada. Estou muito feliz por ter feito parte deste filme.

Como o filme muda em relação ao livro?

DJ: Tanto Leda quanto Nina, a personagem que interpreto, são muito diferentes. O filme passa-se na Grécia com uma família metade grega e metade americana, então não fala muito sobre a história italiana; na verdade, não há italiano no filme, o que o torna interessante, vamos ver como os fãs italianos irão recebê-lo. O que achei mais interessante na adaptação de Maggie é precisamente o fato de nos mostrar que não são apenas as mulheres italianas e as famílias italianas que são complexas e complicadas, todas nós somos! E a maneira como Maggie os trouxe à vida é muito emocional.

Tem planos para trabalhar com seu grande amigo Luca Guadagnino novamente?

DJ: Falei com o Luca noutro dia e dissemos que se encontrarmos algo para trabalharmos juntos, onde poderíamos estar no mesmo lugar ao mesmo tempo, isso nos deixaria muito felizes. Então, quem sabe? Talvez em breve? Esperançosamente!

 

Fonte | Tradução e Adaptação: Equipa DJPT




Recentemente o diretor Luca Guadagnino concedeu uma entrevista para o The Film Stage onde ele falou sobre os seus recentes projetos, mas também comentou sobre uma possível segunda parte de “Suspiria”, que nunca irá acontecer, e também sobre o andamento de “Call Me By Your Name” que poderá contar com a Dakota no elenco.

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